Autora Fernanda Leal
Sobre o livro:
“esse é o som que escreve” traz uma escrita em primeira pessoa, um monólogo que supõe uma entrevista. a narradora, uma escritora de meia idade, fala sobre a partida de seu filho e dos reveses do vazio deixado por ele. uma narrativa que segue o fluxo de consciência e que vai revelando, aos poucos, elementos de sua vida atual, como o aprendizado de uma nova habilidade, o cozinhar - para calar a ausência que a habita - e cenas da infância entre a casa dos avós e a casa da mãe, bem como, particularidades da sua relação com a mãe, “uma pessoa bem doída”, e com o pai, de quem ela não guardava, senão a voz. à medida que avançamos a leitura, vamos tomando conhecimento de uma série de perdas, que ela reconhece como tendo sido a razão da sua escrita. para cada perda, para cada partida, fez um livro, e por fim, um filme, o menino oceânico, onde narra a ausência do filho. no filme quis que a “partida dele durasse o tempo de uma eternidade” para que pudesse viver cada minuto do que nunca pode. os relatos sobre o filho são confusos. uma memória que se atropela, vozes que escuta e a atordoa, confundindo igualmente o leitor. desejamos que o filho volte.
Sobre a autora:
Fernanda Leal é mulher em trânsito, da psicanálise para as artes. Vive nesse movimento de passagem, se refazendo através da escrita e, recentemente, através das artes visuais. Essa travessia veio a público com sua estreia na ficção, "Um nome para o silêncio", publicado em 2022, pela Cas’a Edições. A escrita surgiu como uma necessidade, e o bordado e as artes como uma revelação. Segue em movimento, imprimindo a língua no papel, com o ritmo que lhe é próprio e que leva um pedacinho do mar. "esse é o som que escreve" é seu segundo livro de ficção.
esse é o som que escreve
esse é o som que escreve traz uma escrita em primeira pessoa, um monólogo que supõe uma entrevista. a narradora, uma escritora de meia idade, fala sobre a partida de seu filho e dos reveses do vazio deixado por ele. uma narrativa que segue o fluxo de consciência e que vai revelando, aos poucos, elementos de sua vida atual, como o aprendizado de uma nova habilidade, o cozinhar - para calar a ausência que a habita - e cenas da infância entre a casa dos avós e a casa da mãe, bem como, particularidades da sua relação com a mãe, “uma pessoa bem doída”, e com o pai, de quem ela não guardava, senão a voz. à medida que avançamos a leitura, vamos tomando conhecimento de uma série de perdas, que ela reconhece como tendo sido a razão da sua escrita. para cada perda, para cada partida, fez um livro, e por fim, um filme, o menino oceânico, onde narra a ausência do filho. no filme quis que a “partida dele durasse o tempo de uma eternidade” para que pudesse viver cada minuto do que nunca pode. os relatos sobre o filho são confusos. uma memória que se atropela, vozes que escuta e a atordoa, confundindo igualmente o leitor. desejamos que o filho volte.
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